Uma fotografia única, por suas características e pelo que representa: um retrato de uma geração, reunida na Cinelândia, Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968, para a Passeata dos 100 Mil. O livro conta a trajetória de vida de 100 pessoas captadas pela lente de Evandro Teixeira na passeata. Ao pinçar daquela imagem esses rostos e resgatar a história de cada uma dessas pessoas, a história do Brasil nas últimas quatro décadas também está sendo contada.
Sobre o autor
Fotojornalista premiado internacionalmente. Suas fotos fazem parte dos acervos do: Museu de Belas Artes, Zurique, Suíça; Museu de Arte Moderna La Tertulha, Cali, Colômbia; Masp, São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Editou os livros "Fotojornalismo"; "Canudos, 100 anos"; "O Livro das Águas"; "Vou Viver". Em 2004, Evandro teve sua vida e obra retratada em um documentário "Evandro Teixeira: Instantâneos da Realidade".
Fonte:http://www.7letras.com.br/
http://www.evandroteixeira.net/68destinos/home.htm
Araquem Alcântara
Acredito que seja o fotográfo brasileiro com acervo único sobre meio ambiente com ênfase em animais, mas gosto mesmo do fotográfo que nada contra a corrente e que tem a coragem de fazer um ensaio sobre urubus "Numa tarde de 1973 ele voltava de uma regata, quando viu um urubu na calçada, na frente de uma peixaria. Da Peixaria, sai uma menina de uns três ou quatro anos e se aproxima, encantada, do urubu.
Araquem ajusta firme sua modesta Pentax Spotmatic. Presentiu. Ia se certificar depois, a vida inteira, de que foto é pressentimento, a premonição de que alguma coisa de simples e grande vai acontecer. Aconteceu a menina se inclinou para afagar o urubu. O urubu já estava abaixando docimente a cabeça, quando dois homens sairam da peixaria. Um agarrou a criança, o outro enxotou o urubu.
Araquem em seis fotos registrou toda a cena. Em seis palavras contou toda a história. Num segundo descobriu que ser fotográfo é registrar a história instantânea deste mundo. Que é preciso estar ali, quando a vida, de repente, levanta a saia e mostra.Fonte: Site http://www.araquem.com.br/
Abaixo se não é a foto mais famosa, para mim a foto mais bonita do Biguatinga.
Luiz Braga
Luiz Braga nasceu em Belém (Pará) e iniciou-se na fotografia aos 11 anos. Até 1981, desenvolveu trabalhos em preto e branco. Após essa fase, encanta-se com a cor da visualidade popular amazônica. Aliando as possibilidades de confronto entre a luz natural e a luz dos bares, parques e barcos populares amazônicos é premiado em 1991 com o “Leopold Godowsky Color Photography Awards”, pela Boston University.Em 1996, obteve a Bolsa Vitae de Artes, viabilizando o trabalho “Amazônia Intimista”. Em 2003 foi o artista homenageado no XXI Salão Arte Pará com sala especial e recebeu o Prêmio Porto Seguro Brasil. Realizou mais de 70 exposições entre individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e suas fotografias compõem coleções importantes como a do Museu de Arte de São Paulo, do Centro Português de Fotografia, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, entre outras.Atualmente, trabalha como fotógrafo independente, em Belém. (fonte: http://www.culturapara.art.br/fotografia/luizbraga/index.htm)
Me recordo que fui ao Centro Cultural do Banco do Brasil ver uma exposição do Luiz Braga e essa imagem da baba pactholime me provocou grande impacto por conta das cores.
Fiz uma oficina com o Luiz Braga no Paraty em Foco. Foi bacana constatar que ele é um cara simples, muito generoso e que compartilhou conosco alguns dos seus saberes.
Estamos esperando o lançamento do seu livro sobre o mercado ver o peso aqui no Rio de Janeiro, para podermos matar as saudades.
O livro - Crônica fotográfica do Universo Mágico no Mercado Ver-o-Peso
Com o objetivo de contribuir para a difusão da cultura popular paraense e brasileira a Natura patrocina o livro Crônica fotográfica do Universo Mágico no Mercado Ver-o-Peso, do premiado fotógrafo Luiz Braga viabilizado pela Lei Rouanet. O livro tem projeto gráfico de Wilson Spinardi Junior e traz textos dos escritores Milton Hatoum e João de Jesus Paes Loureiro.
Resultado de mais de 20 anos de trabalho, a publicação revela o olhar de Luiz Braga sobre o Mercado Ver-o-Peso, com símbolos marcantes da diversidade que compõe a cultura paraense e também a região Amazônica.
“O Mercado é um verdadeiro museu. Um museu vivo de sabedoria, cheio de cores, sabores, cheiros, pregões, cantorias. Festas populares, rituais religiosos, artesanato e toda uma gama de imagens de valores humanos são verificadas nessa crônica”, explica Luiz Braga.
Luiz Braga
fonte: http://www.noticiasdaamazonia.com.br/6020-para-luiz-braga-lanca-livro-inedito-sobre-o-ver-o-peso/
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Abraços e boa viagem!!!